quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Natal

Não importa o tempo, tá sempre contra nós. E passsados anos repete-se o milagre. Três milagres, por acaso. Também não foi por acaso, foi desejado. Foi lindo e é lindo sempre que acontece. Ossanas á senhora por tão lindo menino, faz tempo que não tinha um natal assim. Até o lume se sentiu outro. Pensou-se mais quente... Mas foi ao seu redor que a casa aqueceu. Um calor gostoso de quentinho e quente de carinho. As chamas subiam, ora uma ora outras, sem parar. Foram horas de calor perdido e achado. Duas frentes quentes que se tocam, unem e diluem em adoração. É engraçado a humidade provocada pela onda de calor, tem um certo aroma almiscarado que acaba por vencer as hesitações e nos deixa entregue ao desfrute. E o sonho continua, até aqui adiado.