sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SAUDADES

Podias ser dona dum mundo diferente e pintar o meu horizonte com cores garridas, podias dormir no meu peito e emaranhar os teus dedos nos meus cabelos e enrolar… Podes vir quando quiseres… Há momentos nossos que lembro logo que a cabeça toca a almofada. Ainda sinto o teu perfume na minha pele e o teu calor, gostoso… Provavelmente são saudades nossas, do nosso mundo… Adoro quando me surpreendes logo de manhã, até parece que vejo esse teu sorriso lindo, pra mim. São essas palavras lindas que fazem o meu sol brilhar. Obrigado por existires e o teu mundo ser parte do meu.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Morena de Jesus

Hoje é dia de celebrar, é para quem ama e para quem não ama. Porque não amar não significa que não seja amado… Eu amo e é a maior graça, essa minina. Ela me deixa louco de alegria quando me liga, ela me faz feliz quando me abraça e me beija. E que beijos, você sabe, aquela bocaboa, sensual, que se cola na sua e faz até estremecer, até arrepiar por dentro e te deixa como veludo?... Ela tem isso tudo, aliás, tem mais até. Ela tem um ar de criança traquina num corpo doce de mulher que me faz dizer loucuras e nunca perder esse apetite louco que sinto por ela. É isso: EU AMO ELA. Eu amo aqueles olhos negros e tristes que só ás vezes brilham e sorriem. Eu amo aquela flor que me fez desabrochar e sentir vivo de novo. Pitinha linda, coisaboa, amo cada grama desse corpinho lindo… Bjs Dcs

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

D JESUS

Faz tempo que o tempo continua a temperar as coisas e as pessoas. E a ti tocou-te, adoçou as tuas defesas e melou as tuas emoções. Hoje, após anos de fuga, enfrentas o teu coração e, sem medo, admites, reconheces e declaras o teu amor por alguém. Sabes o que sinto? O mesmo que senti quando me roubas-te o primeiro beijo, um puto com um sorriso tamanho do mundo… Como é doce tocar os teus lábios quentes! Tenho saudades do teu calor e dos, agora, teus abraços sem medos. Sou, dos contentes, o mais feliz, mesmo sem te ter, ó coisaboa.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SENTI

Eram não sei que horas de um dia qualquer já deste ano e o sol desprendia-se lá do alto, sem pressas, queimando ainda era manhã. As árvores dobram-se e as poucas sombras mirram á medida que ele sobe. Agora sobra-me o tempo e reparo nas coisas simples que dantes eram de somenos importância… Ouço o murmurar das folhas trazido pelo vento lento e quente, abrasador, e os olhos, quebrados pelo torpor, não conseguem suportar o peso da pálpebras e teimam em fechar-se. É nesta languidez que me sinto cair, cada vez mais fundo, e sem forças para despertar. Só uma razão me trás acordado. Este prazer enorme em escrever. Te. Porque há um espaço, teu por direito, que de quando em vez é, exteriormente, solicitado. E que muito de vez em quando vou abrindo e deixando usar sem contudo permitir que seja ocupado. A distância recalca a tua falta e a minha carência. Espero, na hora, não balbuciar o teu nome, como da última vez, e o que poderia ser uma noite agradável foi um fiasco. È incrível a forma como me deixas prisioneiro de toda tu… roliça.