sexta-feira, 30 de julho de 2010

BRILHO DE LUAR

Normalmente não me faz mossa qualquer tipo de elogio porque nunca liguei. No entanto hoje ouvi ALGO que superou tudo o que antes já tinha ouvido e que me surpreendeu, pela positiva, claro. Fiquei surpreso por vir de quem vem, normalmente é uma pessoa parca em palavras e que evita este tipo de exposições, mais ainda quando se trata de elogios. Meu brilho de luar, disse. Chorei em frente a estranhos que ficaram boquiabertos e preocupados comigo. Nunca antes se dirigiram assim a mim. Dois dias e duas surpresas lindas. Afinal o amor ainda faz milagres e basta uma simples gota para nos sentirmos transbordar e eu entornei-me, literalmente.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ROLIÇA

Hoje o dia amanheceu contigo e eu também. Amanhecemos juntos como faz tempo não acontecia. Nunca a madrugada foi tão curta, como curto é sempre o tempo que estamos juntos. Vamos pedir uma madrugada que não acabe e ficaremos sempre, eu cá e tu também, porque o tempo pára e tu não vais. Foi lindo e tu, também, continuas a derreter-me. Nunca o dia nasceu em tão boa companhia. Nunca a madrugada tinha ouvido, nem eu, uma declaração de amor, assim... repetida. Repetiste-a tantas vezes... Ainda não acredito que as ouvi da tua boca. Bjs dcs

terça-feira, 27 de julho de 2010

FLOR DE MIM
Hoje o dia começou bem, acordei a ler-te. Surpresa boa… É preciso tão pouco para me sentir assim, bem. Saber-te é, talvez, o melhor que esta miséria de vida tem. Principalmente saber que ainda ai estou, tão dentro. Algo me diz que o meu mundo e o teu não serão tangenciais porque os desejos secantes. Quero que se toquem e misturem, como nós. Como os nossos humores, gostosos. É a lembrança desse gostinho. Sim, quero mergulhar contigo. Sempre, flor de mim. Tenho falta desses olhitos negros que me bebem, sofregos, e de me deixar beber...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Razões Entendíveis
Quando iniciei esta viagem nunca foi, nem é, minha intenção falar de politica mas aconteceu algo nos últimos dias que veio mexer com o meu sensível interior.
Hoje tenho um gosto estranho na boca… Nem o banho de água fria, logo cedo, me tirou esta impressão estranha, este travo carrascão dum vinho que não bebi. É que recentemente ouvi algo que me deixou completamente no ar. É daquelas coisas a que não se liga no momento mas que nos vem á tona sem qualquer pré-aviso e nos toca, incomoda. Já algumas tinham ouvido uma enormidade destas: «razões atendíveis»!? Já viram as voltas que tentaram dar ao texto para que numa pequena/grande desatenção do artista, vulgo povo, tudo isto fosse desaguar no Mar de In (incertezas, injustiças) e poluir o Mar de Desigualdades onde nadamos graças a este(Pedro) e a um outro (Só crastes), os novos D. Sebastião de trazer na pouchette. Embora estes não apareçam do nevoeiro, aparecem no caos para se orientarem e aos amigos. Razão atendível quer dizer em bom português despedimento sem justa causa. E era esta a grande esperança dos portugueses, este Pedro que Passos não dá sem nos tentar lixar.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ALGO

Os meses passam sem que me aperceba, o tempo é um vilão que não perdoa as demoras sem que não recorde ALGO. A terra é pequena e, sem ti, fica simplesmente vazia… Há horas em que é puro exercício de sadomasoquismo tentar perceber o que faço aqui, sem ALGO. Foste e uma parte das ruas tem saudades tuas, algumas foram até perguntar-me se ainda virias e respondi sem delongas: Ela vem-se quando achar que é a sua hora. Eu nunca iria apressar-te ou pedir que te viesses. Isso é ALGO… de que tenho saudades. Disso e dos teus olhos negros, e das tuas mordidas. Vá, essencialmente, de ti. Podia aqui escrever um livro com os recortes que me povoam os sonhos, alguns húmidos de ti. Mas, caso acontecesse, as folhas ficariam coladas. Embora tenha a firme certeza que saberias de cor cada linha de cada capítulo. Seria como leres um teu diário. Roliça é a forma como me desarmas e me deixas sem jeito algum, é o gosto da tua pele quente na minha, que me derrete, insano.