quinta-feira, 22 de julho de 2010

Razões Entendíveis
Quando iniciei esta viagem nunca foi, nem é, minha intenção falar de politica mas aconteceu algo nos últimos dias que veio mexer com o meu sensível interior.
Hoje tenho um gosto estranho na boca… Nem o banho de água fria, logo cedo, me tirou esta impressão estranha, este travo carrascão dum vinho que não bebi. É que recentemente ouvi algo que me deixou completamente no ar. É daquelas coisas a que não se liga no momento mas que nos vem á tona sem qualquer pré-aviso e nos toca, incomoda. Já algumas tinham ouvido uma enormidade destas: «razões atendíveis»!? Já viram as voltas que tentaram dar ao texto para que numa pequena/grande desatenção do artista, vulgo povo, tudo isto fosse desaguar no Mar de In (incertezas, injustiças) e poluir o Mar de Desigualdades onde nadamos graças a este(Pedro) e a um outro (Só crastes), os novos D. Sebastião de trazer na pouchette. Embora estes não apareçam do nevoeiro, aparecem no caos para se orientarem e aos amigos. Razão atendível quer dizer em bom português despedimento sem justa causa. E era esta a grande esperança dos portugueses, este Pedro que Passos não dá sem nos tentar lixar.

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